Por um instante Bárbara se esqueceu de tudo
esqueceu de inalar, amar, tocar... de ser vital
o seu esquecimento, possuía nome, nome
de homem, mas não de qualquer homem
o seu esquecimento em questão tem a
dominação de amigo/irmão/coração
o seu amigo estava longe, e a partir
do momento em que Bárbara esqueceu
sua vitalidade, o seu irmão ficava cada
vez mais longe, a distância de seu coração
era uma dor sem dominação. Dor era pouco
perto dos seus erros do qual a fizeram ficar sem
a sua memória. Desta vez ela tinha consciência,
as desculpas, perdões, lágrimas, cigarros, whiskys,
loucuras... Não adiantariam como remédio para
solucionar suas aflições chamadas de tristeza.
Bárbara já não se sentia tão bárbara, tudo,
todos, as melodias, a chuva, nada fazia bem
tudo fazia mal, afinal, qual a solução para
chegar ao fim desta barbárie? Não há.
Os três minutos de tolerância já foram
tudo e todos se esconderam
não existe final feliz para ela
apesar de seu nome
nem tudo em sua vida era bárbaro.
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